Este é um diário de uma beesha alucinada, cheia de aventuras insanas e pensamentos desconexos, à base de remédio controlado e de porradas que a vida dá na cara!

Friday, November 23, 2007

ditaDURA! - parte I

Já faz um certo tempo que tenho pensado sobre isso, mas acho que só agora consegui palavras pra formular de maneira conexa os meus pensamentos.

Tudo começou quando eu e uns amigos estávamos falando sobre sexo, taras, gostos e etc. Confessei que tenho um certo nojinho por esperma. Não gosto dos caras ejaculando na minha cara, no meu tórax, nas minhas costas, na minha boca, em cima da minha bunda ou em qualquer outro lugar.

Eu, na verdade, acho que esse tipo de ejaculação é acabar com uma boa trepada. Respeito o fato de que algumas pessoas têm tara de gozar na cara de uma outra pessoa, até porque têm várias correntes psicológicas que defendem que nós temos 'orgulho' de todas nossas excreções e secreções, pois são nossos 'produtos'. Mas eu acho que foder é tão bom que a conseqüência natural da boa foda é você gozar enquanto fode, ao invés de gozar DEPOIS que fode (com auxílio manual)!

Antes que me recriminem, por 'gozar dentro' leia-se sempre COM CAMISINHA, porque eu posso ser promíscuo, mas não sou burro!

Voltando ao assunto, sempre me perguntei sobre a origem de uma série de taras das pessoas, entre elas essa daí, de gozar na cara ou no corpo dos outros. Por muito tempo, achei que fosse uma combinação desse orgulho de ver sua secreção com uma certa necessidade de 'marcar território'. Mas, analisando com calma, acho que dscobri algo mais profundo. Sigam o me raciocínio:

O sexo é (e será por muito tempo) um assunto considerado TABU na maioria das sociedades ocidentais. Não se fala muito abertamente de sexo, nao se estuda sexo na escola, os pais não sabem como falar de sexo com seus filhos. Então, desde o momento em que vamos nos descobrindo e, de certa forma, descobrindo o sexo, temos duas fontes básicas de informação: os AMIGOS e a PORNOGRAFIA.

Não vou entrar no mérito do sexo dos amigos - embora eu ache super-válido, desde que em comum acordo, sem muitos envolvimentos, pra não atrapalhar a amizade - mas sim no sexo que observamos na dita 'ars erotica'.

A gente vê filmes pornôs desde pequenos. A gente aprende muita coisa em termos de sexo vendo esses filmes, memso que a gente aprenda errado! O que acontece é que em filmes pornôs, após a penetração, para que o telespectador tenha essa noção de que as pessoas envolvidas no sexo (em especial o homem/ativo da relação) atingiram o orgasmo, é necessário que a ejaculação seja vista. É uma espécie de comprovação, de 'prova dos nove' de que o ato sexual foi intenso e completo. É quando se apresenta o 'produto final' do sexo, que é o esperma ejaculado.

Com tempo, as formas de demonstrar a ejaculação foram se tornando mais criativas: goza-se na própria mão, na boca do outro, nos pés, ouvidos, costas ou onde mais se imaginar.

E à medida em que vamos vendo esses filmes e vamos construindo nossa excitação com essas imagens, acabamos por construir também essa 'tara' por ejacular no corpo do/a/s parceiro/a/s. E essa idéia-tara vai se difundindo ao longo de nossas inúmeras transas ao longo da vida.

Isso, pra mim, é mais uma prova do quanto a mídia influencia em muito nosso comportamento, inclusive o nosso comportamento sexual.

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