Este é um diário de uma beesha alucinada, cheia de aventuras insanas e pensamentos desconexos, à base de remédio controlado e de porradas que a vida dá na cara!

Thursday, May 24, 2007

O tempo cura as feridas...

... é o que dizem por aí.

Às vezes creio que isso é verdadeiro.
Mas algumas feridas ainda insistem em doer.
Talvez porque ainda não tenha passado tempo suficiente para a cura.

Há cerca de nove meses, eu me encantei com um cara.
Não sei se era algo potencializado pelo rocautan - que mexeu demais com minha libido, com minha neuroquímica, que me pôs de frente com demônios diversos - ou se foi uma paixão legítima, mas sei que o rapaz me encantou.

Tudo parecia ser perfeito. Bati os olhos e me encantei e quis o destino que, por mais que eu fugisse, a rpesença dele se firmasse na minha vida. Achei que ficaríamos juntos, porque eu era perfeito pra ele... mas ele não era perfeito pra mim e por causa da própria burrice e cegueira, nunca me encarou como possibilidade de relacionamento.

Depois disso, essa pessoa cometeu uma série de burradas e eu, de longe, acompanhei cada uma. Sentia um misto de pena e prazer.

Hoje, venjo o quanto eu mudei nesse tempo todo.
Pode parecer algo 'stalker' da minha parte, mas volta e meia visito o fotolog desse cara.
Hoje, me lembrei quando eu descobri, pelas mãos do destino, o fotolog. Lembro a primeira vez que li o seu "about me", da sensação de que era pra eu ler aquilo e do quanto tudo poderia ser melhor pra nós dois se ficássemos juntos - pois estávamos destinados a isso.
Hoje, com o mesmo gesto de ler o "about me" e lembrar disso tudo, vejo o quanto eu mudei, o quanto aquel "about me" faz com que eu me divirta... eu avancei, ele não!

Minha história com esse garoto foi marcada por canções... Tons que me remetiam a ele, que me evocavam sua imagem dançando, cantando, sentindo a música, sofrendo.

Ontem, cada uma dessas canções me causava repulsa, me faziam lembrar aquilo que me foi negado por ele.

A cada dia, cada uma dessas canções é ressignificada e, enfim, posso gostar delas de novo.

Mas, hoje, somente uma canção fala alto no momento em que vivo com relação a essa pessoa - que poderia ter sido uma das mais importantes em minha vida e se negou a isso:

"At first when I see you cry,
yeah it makes me smile, yeah it makes me smile
At worst I feel bad for a while,
but then I just smile I go ahead and smile"
('Smile', by Lilly Allen)

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