Este é um diário de uma beesha alucinada, cheia de aventuras insanas e pensamentos desconexos, à base de remédio controlado e de porradas que a vida dá na cara!

Wednesday, February 11, 2009

Relacionamento Aberto

Às vezes é realmente difícil entender as pessoas, que dirá agradá-las. O 'namoro' com o Bebê-Urso estava bem legal, bem gostoso, sem muitas cobranças e, agora, estamos partindo para um relacionamento aberto por conta e ciúmes dele e, em certa medida, uma intransigência minha.

Conheci Bebê-Urso no auge da minha 'crise' com o TioCampista. Estávamos numa festa dos ursos, no Espaço Marun e Bebê-Urso se fez de difícil porque (1) eu não era seu alvo principal e (2) eu já havia pego outro cara lá na festa e ele não queria beijar uma boca usada. Achei isso tão engraçadinho que realmente me esforcei pra ficar com ele. E não me decepcionei.

Bebê-Urso, cronologicamente falando, é mesmo um bebê pra mim: é 10 anos mais novo que eu. Mas em muitos aspectos ele é tão diferente e mais maduro que os garotos da idade dele que me encantou. Ele não curte boate, não liga pras músicas de viado, adora samba das antigas e Chico Buarque, é medianamente caseiro e bem carinhoso. Me encantou e resolvi dar um chance.

O meu grande incômodo com o Bebê-Urso (além do fato dele me deixar todo marcado de mordidas no peito e nas costas durante o sexo), é que ele é meio enrolado... e preguiçosinho! E isso gerou uma pequena crise no relacionamento.

Seguintes: antes mesmo de eu me envolver com o TioCampista, eu tinha fechado com uns amigos um pacote de viagem pra particparm do primeiro cruzeiro gay brasileiro. Desde a primeira semana que ficamos juntos, eu tenho falado desse cruzeiro com o Bebê-Urso. Chamei ele pra vir, mas ele não quis. Quando ele quis, não tinha dinheiro. Quando eu me ofereci pra ajudar a pagar a ida dele, ele se fez de ofendido e não aceitou. Quando ele se deu por vencido e resolveu aceitar, já não tinha mais vaga. E como já não tinha mais vaga, na semana em que eu ia pro cruzeiro, ele resolveu me pedir pra eu não ir...

... E é claro que eu mandei ele à merda e falei que ia pro cruzeiro sem ele. E falei pra ele que, nesse tempo todo que a gente tava junto (5 meses) eu não tinha ficado com mais ninguém, mesmo quando a gente tava no comecinho, sem compromisso. E que eu ir pro cruzeiro seria um exercício de confiança pra ele. Afinal, quem me conhece minimamente sabe que, mesmo eu sendo uma puta insana quando tô solteiro, sou o mais fiel de todos os caras quando estou me relacionamento com alguém.

Depois de muita conversa, bati meu pé afirmando que iria pro cruzeiro porque era meu "sonho" e porque eu já havia combinado isso com meus amigos antes dele existir na minha vida. e apresentei três opções pra ele: (1) ele podia aceitar e acreditar em mim (que eu juro que não ia ficar com ninguém mesmo, minha intenção sempre foi me divertir, com meus amigos), (2) a gente terminar tudo por causa dessa falta de confiança dele em mim ou (3) a gente manter um relacionamento aberto, ou seja, sem existência de um compromisso de exclusividade. Para minha surpresa, ele escolheu o relacionamento aberto... assim, se eu ficasse com alguém no cruzeiro, não seria traição. E isso só duraria mesmo no período do cruzeiro. E ele me fez a recomendação de não transar com ninguém no cruzeiro e só ficar com caras que fossem mais interessantes que ele (eu sei que devia ter pelo menos umas mil bichas no cruzeiro e 100 delas deveriam ser bem mais interessantes que o Bebê-Urso, mas só fiquei com 7 deles)...

Acabou que, logo que voltei do cruzeiro, decidimos manter o relacionamento aberto pra aproveitarmos juntos o carnaval que vem por aí. Vamos ver no que isso vai dar...

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