Este é um diário de uma beesha alucinada, cheia de aventuras insanas e pensamentos desconexos, à base de remédio controlado e de porradas que a vida dá na cara!

Saturday, March 10, 2012

Strenght, courage and wisdom

Força, coragem e sabedoria...
Essas foram as palavras que marcaram meu dia, por diferentes motivos!
Mas, sobretudo, a coragem...

Se nomes têm realmente um significado, li em algum lugar que meu nome significa "corajoso".
Não sei se o significado real é mesmo esse, mas me identifiquei.
Ok, não sou a pessoa mais corajosa do mundo, ainda tenho uma série de medos que me perseguem - ninguém nem imagina o turbilhão dentro de mim quando pego um elevador, por exemplo.
Mas tem certas coisas na vida - especialmente na minha - que exigem muita coragem!

Acabei de ver um filme e, num dado momento, um pai fala para um filho que perdeu o grande amor da sua vida porque teve medo de arriscar, medo de se declarar, medo de se envolver, e queria que o filho não cometesse o mesmo erro.

E eu não me permito sentir mais esses medos.
Quando novo, me machuquei muito por ter amado e não ter sido correspondido.
Me fechei num casulo, não me permitia me envolver, não me abria.
Até que me dei conta que viver fechado, resguardado, com medo de tudo não é propriamente viver.

Há pessoas que vem a esse mundo apenas pra cumprir os imperativos biológicos básicos: nascer, crescer, (eventualmente) reproduzir e morrer.
Elas apenas sobrevivem, presas a rotinas e procedimentos e manias e... medos!

Quanto a mim, eu vivo!
E vivo muito, vivo com intensidade.
Vivo porque me permito me libertar dos medos!

Quando me senti insatisfeito com os rumos que me aguardavam na pequena cidade onde morava, calculei os riscos, pensei um bocado, tomei coragem e parti rumo ao desconhecido.
Tive medo?
Claro!
Mas não me deixei paralisar por isso e segui minha vida em frente!

Quando fiquei doente e passei meses fazendo exames atrás de exames sem descobrir o que eu tinha, me submeti a uma cirurgia exploratória, da qual eu simplesmente poderia não sair vivo ou, se saísse, poderia não ter boas notícias - tipo enfrentar todo um tratamento de câncer.
Tive medo?
Claro!
Mas encarei o desafio de frente, tentando ser confiante, acreditando que tudo melhoraria.
E melhorou!

Todas as vezes em que amei um homem, mesmo só conhecendo a rejeição e a dor nesse aspecto, ainda assim não me calei nem me escondi.
Tive medo?
Claro!
Mas amei, me entreguei, falei de tudo o que eu sentia.

Aprendi muito com cada uma dessas situações, com cada erro e cada acerto!
E só aprendi porque me permiti viver cada um desses momentos, com a intensidade que cada um deles merecia ser vivida!

Hoje, mesmo com tantos sonhos destruídos, ainda mantenho a esperança, a crença de que, em algum momento, algo pode e vai dar certo!
Tenho medo?
Claro!
Mas o que importa é viver, é passar por experiências, é aprender e apreender...

Eu achava que me maior medo era (sobre)viver sem esperanças, sem sonhos, sem ter a habilidade de acreditar.
Mas meu maior medo mesmo é o de simplesmente passar por essa vida sem ter me permitido viver tudo o que há pra (eu) viver!

Dentre uma série de erros e acertos na minha vida, não me arrependo de quase nada, porque tenho certeza de que, se eu morresse agora, morreria triste por partir tão cedo...
Mas aceitaria feliz o meu destino com a certeza de que tive a coragem de viver de verdade!
Me permiti viver sem medo (ou, ao menos, sem muito medo).
E como e vivi...

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